Questão 45740

(FUVEST - 2007 - 1a fase)

A importância geopolítica do Canal do Panamá e o crescente fluxo de embarcações entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico exigem melhorias na infra-estrutura desse canal. Assim, a responsabilidade por essas melhorias caberá

A

ao conjunto dos países que compõem a CARICOM (Comunidade do Caribe), dado o montante de recursos necessários.

B

ao próprio Panamá, provavelmente, uma vez que o domínio e o controle do Canal passaram para esse país a partir do ano 2000.

C

aos EUA, pois é o país que tem o principal interesse geopolítico na região, além de manter o controle do Canal.

D

ao governo panamenho em uma associação com a Colômbia e a Costa Rica, oferecendo, a tais países vizinhos, vantagens futuras no uso do Canal.

E

à ONU, que, a partir de 2008, será a responsável pela gestão do Canal, em razão não só do aumento do fluxo internacional de mercadorias, mas também em virtude de sua importância geopolítica.

Gabarito:

ao próprio Panamá, provavelmente, uma vez que o domínio e o controle do Canal passaram para esse país a partir do ano 2000.



Resolução:

O Canal do Panamá, desde sua construção em 1914, foi responsabilidade de seu financiador, os EUA, contudo, a partir de 1999, graças aos acordos prévios, o mesmo passou a ser controlado pelo próprio Panamá, que mesmo tendo um PIB baixo, usa desse importantíssimo canal para lucrar e se desenvolver, sendo já um dos 10 países mais desenvolvidos da América Central, o que para um país pequeno, com poucos recursos, não é algo tão simples. Assim, no momento atual, eles controlam o canal, e fazem um bom trabalho, já que não há críticas nem conflitos relacionados ao mesmo, o que poderia ser comum devido ao caráter político e econômico que tal canal possui.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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