Questão 45741

(FUVEST - 2007 - 1a fase)

Considere as seguintes afirmações sobre a África Sub-Saariana.

I. Um dos motivos que justificam os conflitos violentos, nessa parte do continente, é o da necessidade de controle dos recursos minerais aí abundantes.

II. A violência e a impunidade aí presentes representam desrespeito à Declaração dos Direitos Humanos e às Leis Internacionais sobre Refugiados.

III. A assistência ao desenvolvimento dos países que a compõem foi incrementada em 40% pelos países ricos, entre os anos 1990-1999.

IV. A África Sub-Saariana vem sofrendo limitações no desenvolvimento de sua produção local, devido ao fato de estar fora das prioridades dos mercados mundiais.

Está correto apenas o que se afirma em

A

I e III.

B

I, II e IV.

C

II e III.

D

II, III e IV.

E

III e IV.

Gabarito:

I, II e IV.



Resolução:

I. Um dos motivos que justificam os conflitos violentos, nessa parte do continente, é o da necessidade de controle dos recursos minerais aí abundantes.

Correta.

II. A violência e a impunidade aí presentes representam desrespeito à Declaração dos Direitos Humanos e às Leis Internacionais sobre Refugiados.

Correta. 

III. A assistência ao desenvolvimento dos países que a compõem foi incrementada em 40% pelos países ricos, entre os anos 1990-1999.

Incorreto. Não há essa assistência ao desenvolvimento dos países que a compõem, visto que essa região ficou de fora das investidas da globalização.

IV. A África Sub-Saariana vem sofrendo limitações no desenvolvimento de sua produção local, devido ao fato de estar fora das prioridades dos mercados mundiais.

Correta. 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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