(Fuvest 2007)
Analise o mapa e as frases sobre o sistema elétrico.
Fonte: Théry & Mello, Atlas do Brasil, 2005.
I. No Brasil, apesar de a maior parte da produção de energia elétrica ser originária de hidrelétricas, cerca de metade de seu território utiliza, predominantemente, energia produzida por termelétricas.
II. O Brasil apresenta vastas áreas ainda não interligadas ao sistema elétrico, pois a tecnologia para se transportar energia entre grandes distâncias é ainda pouco conhecida no país.
III. O aproveitamento hidrelétrico está próximo de seu limite nas principais regiões consumidoras do Brasil, o que fez aumentar, a cada ano da última década, a geração de energia elétrica por fontes alternativas, como a nuclear e a de carvão.
Está correto o que se afirma em
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Gabarito:
I, apenas.
I-CORRETA, pois, como podemos notar, principalmente, na região Norte do país, não há interligação do sistema, com as hidrelétricas, assim, essa enorme parcela do nosso território utiliza, predominantemente, energia produzida por termelétricas. Justamente, por não haver hidrelétricas nessa região, foi usada mesma cor no mapa para representar as usinas hidrelétricas, e as áreas sem interligação do sistema.
II-INCORRETA, pois, o problema de interligação do sistema elétrico está relacionado às barreiras físicas, mais especificamente a Floresta Amazônica, que impede/atrapalha a passagem de cabos para o transporte de energia, e não pela falta de conhecimento científico, brasileiro, sobre o assunto.
III-INCORRETA, pois, as termoelétricas, referentes à queima de carvão, não são consideradas fontes alternativas de energia, já que é uma fonte tradicional, utilizada pelo homem, desde o começo de sua industrialização. No Brasil, existem cinco fontes alternativas de energia que se destacam na geração elétrica, a hídrica, a de biomassa, a eólica, a solar e a ondomotriz, também, comumente chamada de maremotriz.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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