(FUVEST - 2006 - 1 FASE )
O aumento da dívida externa na América Latina, evidenciado no gráfico, ocorreu, principalmente, devido
à ampliação das trocas comerciais entre países
ao desequilíbrio comercial em relação aos países ricos.
ao importante incremento do capital especulativo.
à queda do PIB e à valorização das “commodities”.
ao aumento das taxas de juros externos.
Gabarito:
ao aumento das taxas de juros externos.
A)INCORRETA, pois, com a ampliação das trocas comerciais entre os países, as dívidas entre eles se compensam, já que compram e vendem entre sim, assim, não é um motivo para o endividamento externo.
B)INCORRETA, pois, tal desequilíbrio em relação aos países ricos, sempre existiu, assim, não explica a ocorrência de tamanho aumento da dívida externa, a partir de 1980.
C)INCORRETA, pois, o capital especulativo não gera, necessariamente, dívidas externas, já que para entrar nessa mercado você deve fazer um investimento de um capital que você já possui, ou seja, você não faz dívidas para fazer tais investimentos, apenas perde o dinheiro que você tinha investido, logo, não explica o tamanho aumento da dívida externa, que vêm de empréstimos internacionais.
D)INCORRETA, pois, durante esse período houve o aumento do PIB de todos os países da América Latina, mesmo os crescimentos não sendo contantes, no geral, cresceram, e muito.
E)CORRETA, pois, o aumento das taxas de juros externos explica tal aumento na dívida externa, já que os empréstimos de capital, efetuados ao longo de toda história, passaram a ter um maior juros aplicado anualmente, assim, há um aumento, cada vez maior, da dívida externa, já que ela não foi quitada, e passou a ser ainda mais taxadas pelos juros dos órgãos que fizeram tal empréstimo monetário.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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