(FUVEST 2011 - 2 fase)
a) Correlacione as informações contidas nos mapas acima.
b) Identifique e explique dois fatores responsáveis por mudanças no padrão espacial de distribuição da população brasileira, ocorridas entre 1991 e 2000.
Gabarito:
Resolução:
a) No primeiro mapa, nota-se a irregularidade da distribuição populacional pelo território do Brasil, o que se explica principalmente por fatores geográficos, que determinam grandes adensamentos na parte oriental, em especial no centro sul, junto a concentrações pontuais e descontinuadas. Sobrepondo o segundo mapa ao primeiro, percebe-se que as taxas de crescimento são maiores em áreas de densidade demográfica menor, por essas áreas serem mais sensíveis a qualquer nível de crescimento da população. Além disso, nota a expansão contínua, típica nos locais de dinamismo econômico, dos núcleos urbanos paulista e fluminense.
b) Um dos fatores seria a intensificação da migração para o Nordeste e para o Norte, graças à expansão da produção mineral, industrial e energética. Junto a isso, percebem-se os maiores aumentos populacionais no Centro-oeste e Norte, local para onde diversos imigrantes do Sul se deslocaram nas últimas décadas, devido à expansão das atividades agropecuárias. Ademais, é notável a aceleração do crescimento de pequenas e médias cidades, em contraste com o crescimento dos grandes centros metropolitanos.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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