(FUVEST - 2008 - 2ª fase)
a) Identifique as obras 1 e 2, representadas no mapa, considerando o contexto do atual planejamento brasileiro de infra-estrutura.
b) Cite e explique dois possíveis impactos causados pela presença dessas obras, sendo um ambiental, em relação ao rio Madeira, e outro socioeconômico, referente ao núcleo urbano de Porto Velho.
c) Cite um motivo pelo qual a Bolívia solicitou, do governo brasileiro, maiores informações sobre tais obras.
Gabarito:
Resolução:
A) 1 - Hidroelétrica Santo Antônio 2 - Hidroelétrica Jirau, ambas integram o contexto do Plano de Aceleração de Crescimento na primeira década do sécúlo XXI para integrar regiões mais obstantes do território em relação à energia e transporte.
B) O primeiro possível impacto de ordem ambiental causado no rio Madeira pela presença dessas obras poderiam ser a alteração do fluxo do rio que alteraria a diversidade, temperatura da água, reprodução dos peixes e plantas. O segunda impacto, esse já de ordem socioeconômica no núcleo urbano de Porto velho poderíamos ter como exemplo a migração forçada das populações ribeirinhas e essas ainda seriam afetadas pelo deficit habitacional.
C) Um motivo pelo qual a Bolívia solicitou, do governo brasileiro, mais informações sobre tais obras é a possibilidade de afetar a vazão do rio e a biodiversidade no território boliviano.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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