(FUVEST - 2006) Responda a partir do gráfico:
a) Qual desses países teve mais gastos militares em relação ao PIB, em 2003? Justifique.
b) Qual país repassou mais recursos, em relação ao PIB, a países pobres em 2003? Justifique.
c) Relacione a busca de paz mundial aos dados da tabela.
Gabarito:
Resolução:
a) Proporcionalmente ao PIB, a Grécia foi o país que mais gastou com despesas militares em 2003. Isso se deve, principalmente, aos conflitos bélicos na região dos Balcãs, próxima ao território grego, ao longo do final da década de 1990. Apesar dos gastos dos EUA estarem próximos dos gastos gregos, o PIB dos norte-americanos é muito maior, gerando um impacto menor ao país do que em relação à Grécia.
b) A Suíça foi o país que, proporcionalmente ao PIB, repassou mais dinheiro aos países pobres como incentivo ao desenvolvimento. Essa influência suiça está ligada a sua histórica posição de neutralidade frente a conflitos armados.
c) A partir das informações do gráfico é possível intepretar que, de maneira geral, os países gastam muito mais com armas e equipamentos militares do que gastam com investimentos buscando o bem-estar da população mundial, sobretudo dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Tendo em vista que a pobreza está relacionada, muitas vezes, à gênese de conflitos armados civis, então é possível interpretar que, ao combater os conflitos existentes a partir das armas, se está combatendo a consequência dos problemas, e não sua principal causa. Caso se combatesse de forma mais intensa a pobreza e a miséria, é possível que muitos conflitos não evoluiriam para o combate armado, tendo em vista que o bem-estar social seria mais acessível a todos. No contexto da questão, também é importante citar o aumento dos conflitos armados no Oriente Médio, sobretudo a partir da invasão norte-americana no Afeganistão.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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