Questão 51422

(FUVEST - 2001 - 2a fase - Questão 3)

a) Calcule cos : 3	heta em função de sen : 	heta e de cos : 	heta .

b) Calcule sen : 3	heta em função de sen : 	heta e de cos : 	heta .

c) Para 0<	heta<frac{pi}{2}, resolva a equação: sen^{2}	heta+frac{1}{2}cos	heta+1=frac{sen3	heta}{sen	heta}-frac{cos3	heta}{cos	heta} .

Gabarito:

Resolução:

a) Temos que:

\\cos(3	heta)=cos(	heta+cos2	heta)

Resolvendo:

\cos(	heta)cdot cos(2	heta)-sen(	heta)cdot sen(2	heta)\ cos(	heta)cdot(2cos^2(	heta)-1)-sen(	heta)cdot(2sen(	heta)cos(	heta))\ 2cos^3(	heta)-cos(	heta)-2sen^2(	heta)cos(	heta)\ cos(	heta)(2cos^2(	heta)-2sen^2(	heta)-1)=cos(3	heta)

b) Pelo mesmo raciocínio:

\sen(3	heta)=sen(	heta+2	heta)\sen(	heta)cdot cos(2	heta)+sen(2	heta)cdot cos(	heta)\ sen(	heta)cdot(1-2sen^2(	heta))+cos(	heta)cdot(2sen(	heta)cos(	heta))\ sen(	heta)-2sen^3(	heta)+2sen(	heta)cos^2(	heta)\ sen(	heta)(1-2sen^2(	heta)+2cos^2(	heta))=sen(3	heta)

c) Agora vamos resolver a equação:

sen^2(	heta)+frac{1}{2}cdot cos(	heta)+1=frac{sen(3	heta)}{sen(	heta)}-frac{cos(3	heta)}{cos(	heta)}

Substituindo os valores de seno e cosseno que acabamos de calcular:

frac{sen(3	heta)}{sen(	heta)}-frac{cos(3	heta)}{cos(	heta)}=frac{sen(	heta)(1-2sen^2(	heta)+2cos^2(	heta))}{sen(	heta)}-frac{cos(	heta)(2cos^2(	heta)-2sen^2(	heta)-1)}{cos(	heta)}

frac{sen(3	heta)}{sen(	heta)}-frac{cos(3	heta)}{cos(	heta)}=1-2sen^2(	heta)+2cos^2(	heta)-2cos^2(	heta)+2sen^2(	heta)+1=2

Assim:

sen^2(	heta)+frac{1}{2}cdot cos(	heta)+1=2\ 1-cos^2(	heta)+frac{1}{2}cdot cos(	heta)+1=2\ -cos^2(	heta)+frac{1}{2}cdot cos(	heta)=0\ -cos(	heta)+frac{1}{2}=0\ cos(	heta)=frac{1}{2}

Como o intervalo de valores do ângulo é  0< 	heta< frac{pi}{2}, o valor do ângulo só pode ser:

	heta=frac{pi}{3}

oxed{Resposta: left{egin{matrix} cos(3	heta)=cos(	heta)(2cos^2(	heta)-2sen^2(	heta)-1)\ sen(3	heta)= sen(	heta)(1-2sen^2(	heta)+2cos^2(	heta))\ 	heta=frac{pi}{3} end{matrix}
ight.}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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