Questão 51439

(FUVEST - 2001 - 2a fase - Questão 5)

Um ventilador de teto, com eixo vertical, é constituído por três pás iguais e rígidas, encaixadas em um rotor de raio R = 0,10 m, formando ângulos de 120° entre si. Cada pá tem massa M = 0,20 kg e comprimento L = 0,50 m. No centro de uma das pás foi fixado um prego P, com massa mp = 0,020 kg, que desequilibra o ventilador, principalmente quando este se movimenta. Suponha, então, o ventilador girando com uma velocidade de 60 rotações por minuto e determine:

a) A intensidade da força radial horizontal F, em newtons, exercida pelo prego sobre o rotor.

b) A massa M0, em kg, de um pequeno contrapeso que deve ser colocado em um ponto D0, sobre a borda do rotor, para que a resultante das forças horizontais, agindo sobre o rotor, seja nula.

c) A posição do ponto D0, localizando-a no esquema da folha de respostas.

(Se necessário, utilize π ≈ 3)

Gabarito:

Resolução:

a) A força exercida sobre o rotor é igual a força centrípeta exercida pelo prego para realizar o movimento circular, assim:

F=F_{cp}=m_pcdot omega^2cdot r_p

A frequência do movimento é de 60 rotações por minuto, que é uma rotação por segundo, que é igual a 1Hz. Assim:

F_{cp}=0,020kgcdot (2picdot 1)^2cdot (R+frac{L}{2})

A distância é essa uma vez que é desde o centro de massa do prego até o centro do rotor.

Calculando:

\F_{cp}=0,020kgcdot (2cdot3cdot 1Hz)^2cdot (0,1m+frac{0,5m}{2})\\ F_{cp}=0,252N

b) Para que a resultante horizontal seja nula as forças devem ser iguais, assim (a distância R0 será o raio do rotor, uma vez que o ponto D0 está na borda do rotor):

m_pcdot omega^2cdot r_p=M_0cdot omega^2cdot R_0\ m_pcdot r_p=M_0cdot R_0\ 0,020kgcdot (0,1m+frac{0,5m}{2})=M_0cdot 0,1m\\ 0,020kgcdot 0,35m=M_0cdot0,1m\ 0,70kg=M_0

c) O ponto D_0 deve ser oposto ao ponto P da pá, ficando assim:

oxed{Resposta:left{egin{matrix} a) 0,252N\b)0,070kg \ c) Ver; imagem end{matrix}
ight.}

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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