Questão 51441

(FUVEST - 2001 - 2a fase - Questão 7)

Um motor de combustão interna, semelhante a um motor de caminhão, aciona um gerador que fornece 25 kW de energia elétrica a uma fábrica. O sistema motor - gerador é resfriado por fluxo de água, permanentemente renovada, que é fornecida ao motor a 25°C e evaporada, a 100°C, para a atmosfera. Observe as características do motor na tabela. Supondo que o sistema só dissipe calor pela água que aquece e evapora, determine:

a) A potência P, em kW, fornecida à água, de forma a manter a temperatura do sistema constante.

b) A vazão V de água, em kg/s, a ser fornecida ao sistema para manter sua temperatura constante.

c) A eficiência R do sistema, definida como a razão entre a potência elétrica produzida e a potência total obtida a partir do combustível.

Gabarito:

Resolução:

a) Vamos calcular a potência total do sistema:

P=frac{36cdot10^6Jcdot 15}{3600s}=15cdot10^4J/s=150kW

Já a potência total fornecida a água vai ser a diferença entre a potência total do sistema e a potência utilizada:

P_{agua}=150kW-25kW=125kW

b) A energia que o processo gasta é:

\E=mcdot ccdot Delta T+mcdot L\ Pcdot Delta t=mcdot 4000J/(kgcdot ^circ C)cdot (100^circ C-25^circ C)+mcdot 2,2cdot10^6J/kg\ 150kWcdot Delta t=m(4000J/(kgcdot ^circ C)cdot 75^circ C+2,2cdot10^6J/kg)\\ frac{m}{Delta t}=frac{1,25cdot10^5W}{3cdot10^5J/kg+2,2cdot10^6J/kg}
ightarrow frac{1,25cdot10^5W}{2,5cdot10^6J/kg}\\ frac{m}{Delta t}=0,05cdot frac{W}{J/kg}
ightarrow frac{J/s}{J/kg}
ightarrow 0,05frac{kg}{s}

c) Calculando a eficiência do sistema:

R=frac{25kW}{150kW}=0,167=16,7\%

oxed{Resposta:left{egin{matrix} P=125kW\V=0,05kg/s \ R=16,7\% end{matrix}
ight.}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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