Questão 51751

(FUVEST - 2001 - 1a fase)

Para pesar materiais pouco densos, deve ser levado em conta o empuxo do ar. Define-se, nesse caso, o erro relativo como

Em determinados testes de controle de qualidade, é exigido um erro nas medidas não superior a 2%. Com essa exigência, a mínima densidade de um material, para o qual é possível desprezar o empuxo do ar, é de

A

2 vezes a densidade do ar

B

10 vezes a densidade do ar

C

20 vezes a densidade do ar

D

50 vezes a densidade do ar

E

100 vezes a densidade do ar

Gabarito:

50 vezes a densidade do ar



Resolução:

Na expressão do erro o peso medido é o peso aparente, que é:

P_{aparente}=P-E

Substituindo isso na expressão do erro:

Erro=frac{P-(P-E)}{P}
ightarrow -frac{E}{P}

Abrindo as expressões do empuxo e do peso:

-frac{E}{P}
ightarrow frac{
ho _{ar}cdot Vcdot g}{
ho_{m}cdot Vcdot g}
ightarrow frac{
ho_{ar}}{
ho_{m}}

Onde a densidade m é a densidade do material e o volume é o mesmo, uma vez que o volume do material vai ser igual o volume de ar deslocado. Com isso, um erro de 2%:

0,02= frac{
ho_{ar}}{
ho_{m}}
ightarrow frac{2}{100}=frac{
ho_{ar}}{
ho_{m}}
ightarrow frac{1}{50}=frac{
ho_{ar}}{
ho_m}
ightarrow 50
ho_m=
ho_{ar}

Sendo assim, a densidade mínima é 50 vezes maior que a do ar.

oxed{Letra; D: 50; vezes; a; densidade; do; ar}

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

Ver questão

Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

Ver questão

Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

Ver questão

Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

Ver questão