Questão 51963

(FUVEST - 2001 - 1a fase)

It is a nice irony, given that scientific genetics started with the manipulation of a crop plant, the pea, that the most vehement public opposition to it in recent years has come from those who object to the genetic manipulation of crops. At the moment, so-called genetically modified (GM) crops are in disgrace. Consumers, particularly in Europe, are wary of buying food that may contain them. Environmental activists are ripping up fields where they are being tested experimentally. And companies that design them are selling off their GM subsidiaries, or even themselves, to anyone willing to take on the risk. Yet the chances are that this is just a passing fad. No trial has shown a health risk from a commercially approved GM crop (or, more correctly, a transgenic crop, as all crop plants have been genetically modified by selective breeding since time immemorial). And while the environmental risks, such as cross-pollination with wild species and the promotion of insecticide-resistant strains of pest, look more plausible, they also look no worse than the sorts of environmental havoc wreaked by more traditional sorts of agriculture.

THE ECONOMIST, JULY 1ST 2000.

According to the passage,

A

after peas started being manipulated, the public became strongly opposed to scientific genetics.

B

even the most vehement supporters of scientific genetics are opposed to the genetic manipulation of crops.

C

the latest experiments carried out by genetic engineers have been regarded with irony.

D

there has been strong opposition to the manipulation of peas to improve crops in recent years.

E

the strongest opponents of scientific genetics are the ones who disapprove of the genetic manipulation of crops

Gabarito:

the strongest opponents of scientific genetics are the ones who disapprove of the genetic manipulation of crops



Resolução:

a) INCORRETA, pois não foi imediatamente após o início da manipulação de ervilhas que a oposição à genética científica começou mais fortemente, isso ocorreu quando produtos agrícolas básicos (crops), como milho, feijão, cana, etc. começaram a ser modificados em larga escala.

b) INCORRETA, visto que o que o texto coloca é que os opositores, não os apoiadores (supporters) de modificações genéticas são aqueles que se opõem às manipulações de produtos agrícolas básicos.

c) INCORRETA, dado que não foram os experimentos recentes que são encarados com ironia, o que o texto coloca é que é irônico que a mais ferrenha oposição às modificações genéticas venham daqueles que se opõem à manipulação de bens agrícolas.

d) INCORRETA, uma vez que não há exatamente uma oposição específica contra as manipulações de ervilhas em si para melhoramentos genéticos de produtos agrícolas de maneira geral.

e) CORRETA, considerando que logo no início do texto temos uma frase que comprova que os opositores mais veementes da modificação genética são aqueles que não aprovam a modificação genética de "crops", que são produtos agrícolas mais básicos (milho, cana, feijão, etc.). Isso fica claro em "the most vehement public opposition to it [scientific genetics] in recent years has come from those who object to the genetic manipulation of crops."



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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