Questão 52128

(FUVEST - 2001 - 1a fase)

Os vértices de um triângulo ABC, no plano cartesiano, são: A = (1,0) , B = (0,1), C = (0, sqrt{3}) . Então, o ângulo BÂC mede:

A

60°

B

45°

C

30°

D

18°

E

15°

Gabarito:

15°



Resolução:

Temos que nosso triângulo é assim:

E o ângulo marcado é o ângulo que buscamos.

Chamando a origem de O, podemos estudar com base nos triângulo OAB e OAC, que isso facilita nosso trabalho!

Temos que OA e OB são iguais a 1, o que configura o triângulo OAB como triângulo retângulo isósceles, o que significa que o ângulo OÂB é igual a 45°.

Agora vamos analisar o triângulo retângulo OAC. Temos que o cateto OC mede sqrt3 e o segmento OA mede 1. Podemos usar da tangente para descobrir o ângulo OÂC!

tg(	heta)=frac{cateto; oposto}{cateto; adjacente}

tg(	heta)=frac{sqrt3}{1}

O ângulo cujo valor da tangente é sqrt3 é 60°.

Podemos observar que o ângulo BÂC é nada mais nada menos que o ângulo OÂC menos o ângulo OÂB, fazemos então:

60^circ-45^circ=15^circ

E esse é o ângulo BÂC!

oxed{Letra; E:15^circ}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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