Questão 56463

(INSPER - 2013/ Adaptada)

O "gilete" dos tablets

Num mundo capitalista como este em que vivemos, onde as empresas concorrem para posicionar suas marcas e fixar logotipos e slogans na cabeça dos consumidores, a síndrome do "Gillette" pode ser decisiva para a perpetuação de um produto. É isso que preocupa a concorrência do iPad, tablet da Apple.

Assim como a marca de lâminas de barbear tornou-se sinônimo de toda a categoria de barbeadores, eclipsando o nome das marcas que ofereciam produtos similares, o mesmo pode estar acontecendo com o tablet lançado por Steve Jobs. O maior temor do mercado é que as pessoas passem a se referir aos tablets como "iPad" em geral, dizendo "iPad da Samsung" ou "iPad da Motorola", e assim por diante.

(http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-edgard/o-gilete-dos-tablets-260395-1.asp)

 

No campo da estilística, a figura de linguagem abordada na matéria acima recebe o nome de

A

metáfora, por haver uma comparação subentendida entre a marca e o produto.

B

comparação, por haver paralelo entre as marcas que oferem o mesmo produto.

C

catacrese, por haver um empréstimo linguístico na referência à marca do produto famoso.

D

metonímia, por haver substituição do produto pela marca, numa relação de semelhança.

Gabarito:

metonímia, por haver substituição do produto pela marca, numa relação de semelhança.



Resolução:

a) Alternativa incorreta. Não há comparações implícitas entre os produtos e as marcas, mas sim uma associação direta.

b) Alternativa incorreta. Não há comparações entre os produtos das diferentes marcas.

c) Alternativa incorreta. A catcrese se caracteriza por uma metáfora já comum na língua (como dente de alho) e não está presente no texto.

d) Alternativa correta. A metonímia ocorre quando utilizamos o nome de uma marca para nos referirmos a um produto, como em cotonete ou post-it, e é exatamente o que o texto retrata.



Questão 2578

(Insper/2010) Considere a tirinha abaixo. Da leitura da tira, pode-se depreender que: 

 

Português, Literatura e Redação: Análise tirinha Mafalda ...

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Questão 2579

(Insper/2010) Assinale a alternativa correta.

Mafalda cultura ou vestido (com imagens) | Tirinhas, Tirinhas em ...

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Questão 2929

(Insper-2012)

 

A última romântica



Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores, velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos da cantora.

É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas - um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda consomem horas dentro da academia. Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante, simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida. Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar. Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso. Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior, melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta aos 44, em 1959, ambas por overdose. Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso se resguardar. Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que tinham plena consciência da vergonha de dar certo.
 

SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011
 


 Considere esta definição:

Pressupostos são conteúdos implícitos que decorrem de uma palavra ou expressão presente no ato de fala produzido. O pressuposto é indiscutível tanto para o falante quanto para o ouvinte, pois decorre, necessariamente, de um marcador linguístico, diferentemente de outros implícitos (os subentendidos), que dependem do contexto, da situação de comunicação.



Adaptado de FIORIN, J. L. O dito pelo não dito. In: Língua Portuguesa, ano I, n. 6, 2006. p. 3637.



A passagem do texto "A última romântica" em que a palavra sublinhada instaura um pressuposto é

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Questão 6037

(INSPER - 2016) No plano cartesiano ortogonal de origem O (0,0) estão representadas:

- uma circunferência , λ tangente à reta r em T e ao eixo das ordenadas;
- o triângulo retângulo OAT, com A (6,0) e um ângulo externo de medida 120º.

Sabe-se, ainda, que r passa pela origem do plano.

 

 

Nas condições dadas, o raio de λ tem medida igual a

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