Questão 59435

(FUVEST - 2021 - 1ª FASE)

I knew TikTok existed, I didn’t even fully understand what it was until a few months ago. I also realized that something radical, yet largely invisible, is ­happening on the internet — with implications we still don’t understand.

When I was growing up, I took it for granted that the people who became famous enough to be listened to by a crowd had worked hard for that accolade and generally operated with the support of an institution or an established industry.

The idea that I, as a teenager in my bedroom, might suddenly communicate with 100,000 people or more, would have seemed bizarre.


Today’s kids no longer see life in these hierarchical and institutional terms. Yes, their physical worlds are often constrained by parental controls, a lack of access to the outdoors and insane over-scheduling.


But despite that (or, more accurately, in reaction to that), they see the internet as a constantly evolving frontier, where it is still possible for a bold and lucky pioneer to grab some land or find a voice. Please use the sharing tools found via the share button at the top or side of articles. Most voices on the internet never travel beyond a relatively small network, and much of the content that goes viral on platforms such as TikTok, YouTube or Instagram does so because of unseen institutions at work (for example, a public relations team aiming to boost a celebrity’s profile).


Fame can suddenly appear — and then just as suddenly be taken away again, because the audience gets bored, the platform’s algorithms change or the cultural trend that a breakout video has tapped into goes out of fashion.

For a teenager, social media can seem like a summer garden at dusk filled with fireflies: spots of lights suddenly flare up and then die down, moving in an unpredictable, capricious display.

Is this a bad thing? We will not know for several years.

Financial Times. 5 February 2020. Adaptado.

 

Conforme o texto, um aspecto associado ao caráter efêmero da popularidade de um usuário da internet, relativo ao uso de plataformas como o TikTok, é

A

a falta de conhecimento técnico dos adolescentes para o manejo de hardware.

B

a perda de interesse do público pelas publicações até então atrativas.

C

a competição entre usuários com atitudes pouco éticas.

D

a variedade limitada dos vídeos postados, em razão do tratamento precário das imagens.

E

a alta capacidade dos vídeos para viralizar entre grupos com interesses conflitantes.

Gabarito:

a perda de interesse do público pelas publicações até então atrativas.



Resolução:

a) INCORRETA, já que não é necessário conhecimento de hardware para operar o TikTok, esse não é um aspecto mencionado no texto.

b) CORRETA, uma vez que o texto diz que a fama pode vir e ir rapidamente uma vez que o público pode ficar entediado (bored) muito subitamente (suddenly).

c) INCORRETA, já que não são mencionadas as regras éticas dos usuários no texto.

d) INCORRETA, pois o texto não menciona a qualidade dos vídeos, além disso, o TikTok tem uma variedade imensa de vídeos.

e) INCORRETA, pois não são mencionados conflitos que os vídeos podem gerar no texto.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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