(FUVEST - 2021 - 1ª FASE)
I knew TikTok existed, I didn’t even fully understand what it was until a few months ago. I also realized that something radical, yet largely invisible, is happening on the internet — with implications we still don’t understand.
When I was growing up, I took it for granted that the people who became famous enough to be listened to by a crowd had worked hard for that accolade and generally operated with the support of an institution or an established industry.
The idea that I, as a teenager in my bedroom, might suddenly communicate with 100,000 people or more, would have seemed bizarre.
Today’s kids no longer see life in these hierarchical and institutional terms. Yes, their physical worlds are often constrained by parental controls, a lack of access to the outdoors and insane over-scheduling.
But despite that (or, more accurately, in reaction to that), they see the internet as a constantly evolving frontier, where it is still possible for a bold and lucky pioneer to grab some land or find a voice. Please use the sharing tools found via the share button at the top or side of articles. Most voices on the internet never travel beyond a relatively small network, and much of the content that goes viral on platforms such as TikTok, YouTube or Instagram does so because of unseen institutions at work (for example, a public relations team aiming to boost a celebrity’s profile).
Fame can suddenly appear — and then just as suddenly be taken away again, because the audience gets bored, the platform’s algorithms change or the cultural trend that a breakout video has tapped into goes out of fashion.
For a teenager, social media can seem like a summer garden at dusk filled with fireflies: spots of lights suddenly flare up and then die down, moving in an unpredictable, capricious display.
Is this a bad thing? We will not know for several years.
Financial Times. 5 February 2020. Adaptado.
No texto, a referência a um jardim de verão ao entardecer, repleto de vagalumes, sugere que, para os adolescentes, as mídias sociais
são fonte de pressão e tensão na família.
favorecem a comunicação dos mais tímidos.
são pautadas por certa imprevisibilidade.
garantem a funcionalidade de grupos.
promovem igualdade de expressão.
Gabarito:
são pautadas por certa imprevisibilidade.
a) INCORRETA, uma vez que a pressão familiar é citada antes da menção ao jardim.
b) INCORRETA, pois não é mencionada a timidez (shyness) no texto.
c) CORRETA, uma vez que o texto diz que o texto caracteriza o jardim (uma metáfora para a tela do celular) como “spots of lights suddenly flare up and then die down, moving in an unpredictable, capricious display”, que traduzida significa “pontos de luz que subitamente acendem e depois se apagam, se movendo em uma imprevisível, caprichosa tela.
d) INCORRETA, pois o jardim não é uma metáfora sobre a funcionalidade de grupos, assunto que foi mencionado em outro momento do texto.
e) INCORRETA, uma vez que a metáfora do jardim é utilizada para falar sobre como as redes sociais se parecem para os adolescentes, não para se referir à igualdade de expressão.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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