(FUVEST 2021 - 1 fase) A imagem é considerada uma das referências do movimento artístico e cultural denominado Renascimento. Analise-a atentamente.
Essa imagem pode ser considerada renascentista porque
representa as personagens de forma simbólica e recorre a temas da doutrina cristã
reforça a perspectiva teocêntrica, ao representar a Virgem Maria no centro da composição pictórica.
retoma o tema da pureza da alma feminina estabelecendo uma releitura da narrativa sobre o pecado original.
adota o contraste dramático entre tons claros e escuros em sintonia com as tensões religiosas do período.
utiliza a técnica da perspectiva tridimensional, que provoca a ilusão de profundidade e de espaço.
Gabarito:
utiliza a técnica da perspectiva tridimensional, que provoca a ilusão de profundidade e de espaço.
a) representa as personagens de forma simbólica e recorre a temas da doutrina cristã.
Incorreto. Essa não é a principal abordagem do movimento renascentista.
b) reforça a perspectiva teocêntrica, ao representar a Virgem Maria no centro da composição pictórica.
Incorreto. O enunciado da questão pergunta ''essa imagem pode ser considerada renascentista porque'', dessa forma, ela não pode ser considerada renascentista porque ''reforça a perspectiva teocêntrica'', uma vez que essa não é uma característica desse movimento, ao contrário, ela traz como elemento o antropocentrismo.
c) retoma o tema da pureza da alma feminina estabelecendo uma releitura da narrativa sobre o pecado original.
Incorreto. Esse não é o objetivo do movimento renascentista.
d) adota o contraste dramático entre tons claros e escuros em sintonia com as tensões religiosas do período.
Incorreto. Embora a obra tenha contraste entre claro e escuro, ainda não pode-se falar sobre as tensões religiosas, visto que a Reforma Protestante foi no século XVI, e a pintura foi feita no século XV.
e) utiliza a técnica da perspectiva tridimensional, que provoca a ilusão de profundidade e de espaço.
Correta. Dentre as principais características do movimento renascentista, notamos o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica. Tais afeições em termos artísticos traduziram-se em valorização a natureza e homem como centro das preocupações, utilização da perspectiva e proporcionalidade no intuito de produzir obras com rigor científico, além de representações das emoções do ser humano, racionalidade e idealização da harmonia e da beleza.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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