(FUVEST - 2021 - 2ª FASE)
São dados os pontos no plano cartesiano 𝑃1 = (3; 3), 𝑃2 = (5; 1), 𝑃3 = (3; −1) e 𝑃4 = (−2; 5).
a) Determine a equação da reta que passa por 𝑃3 e é paralela à reta que passa por 𝑃1 e 𝑃4.
b) Determine a equação da circunferência que passa pelos pontos 𝑃1, 𝑃2 e 𝑃3.
c) Sendo 𝐶 a circunferência do item (b) e 𝑃 o ponto de intersecção de 𝐶 com o eixo 𝑂𝑥, que está mais próximo da origem, determine a equação da reta tangente a 𝐶 em 𝑃.
Gabarito:
Resolução:
a) Determine a equação da reta que passa por 𝑃3 e é paralela à reta que passa por 𝑃1 e 𝑃4.
Reta que passa por e
Vem:
Para encontrarmos a paralela a essa reta que passa pelo ponto , vem:
b) Determine a equação da circunferência que passa pelos pontos 𝑃1, 𝑃2 e 𝑃3
Fica fácil visualizar através dos pontos que a Circunferência terá , e
Para visualizar a circunferência basta ligar os pontos A e C e ver a formação da circunferência de raio = 2.
Portanto a equação é dada por:
c) Sendo 𝐶 a circunferência do item (b) e 𝑃 o ponto de intersecção de 𝐶 com o eixo 𝑂𝑥, que está mais próximo da origem, determine a equação da reta tangente a 𝐶 em 𝑃.
Para encontrarmos a intersecção de C com P temos de olhar a circunferência e seus ângulos:
O ângulo de 120 graus foi obtido fazendo teorema dos cossenos.
Com:
Agora para encontrar o ponto em que a reta tangente toca o eixo y, basta fazermos:
Então nós ficamos com 2 pontos determinados:
e
E fazendo o par de equações chegamos a reta:
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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