Questão 60502

(Fuvest 2013) Em um recipiente termicamente isolado e mantido a pressão constante, são colocados 138 g de etanol líquido. A seguir, o etanol é aquecido e sua temperatura T é medida como função da quantidade de calor Q a ele transferida. A partir do gráfico de TxQ, apresentado na figura abaixo, pode-se determinar o calor específico molar para o estado líquido e o calor latente molar de vaporização do etanol como sendo, respectivamente, próximos de

Dados: Fórmula do etanol = C2H5OH; Massas molares = C(12g/mol), H(1g/mol), O(16g/mol).

A

0,12 kJ/(mol°C) e 36 kJ/mol.

B

0,12 kJ/(mol°C) e 48 kJ/mol.

C

0,21 kJ/(mol°C) e 36 kJ/mol.

D

0,21 kJ/(mol°C) e 48 kJ/mol.

E

0,35 kJ/(mol°C) e 110 kJ/mol.

Gabarito:

0,12 kJ/(mol°C) e 36 kJ/mol.



Resolução:

Resolução 1:

A massa molar do etanol (C2H5OH):
M = 2(12) + 6(1) + 1(16) = (24 + 6 + 16) g/mol

M = 46 g/mol

A quantidade de matéria da amostra (n):
n = frac{m}{M}
n = frac{138 g}{46 (g/mol)}
n = 3 mol

O cálculo do calor específico sensível molar (sendo assim, não se usa a massa da amostra, e sim o número n de mols) no estado líquido (cL)
Q = nc_nDelta T approx 36 kJ
3cdot c_n [80 - (-20)] approx 36
c_n approx frac{36}{300} kJ/(mol ^circ C)

c_n approx 0,12 kJ/(mol ^circ C)

O cálculo do calor específico latente molar de vaporização (Lv):
Q_L approx 144 kJ - 36 kJ
Q_L approx 108 kJ
nL_n approx 108 kJ
L_n approx frac{108}{3} kJ
L_n approx 36 kJ


Alternativa A



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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