(FUVEST - 2022 - 1ª fase)
Os mapas mostram uma parte do município de São Paulo. O mapa I refere-se à população vacinada contra Sars-Cov-2; o mapa II refere-se à taxa de mortalidade por COVID-19; e o mapa III refere-se ao Índice de Desenvolvimento Humano. Tons mais claros indicam valores menores e tons mais escuros, valores maiores.
A partir desses dados, é correto afirmar que:
a efetividade da campanha de vacinação coincide com as áreas de maior IDH.
a virulência das variantes de Sars-Cov-2 é menor em áreas de menor IDH.
as vacinas em áreas de menor IDH demandam maior tempo para a resposta imunológica do indivíduo.
a taxa de mortalidade varia porque a população no centro do município é maior e mais agregada.
a prevalência das variantes de Sars-Cov-2 é maior em áreas de maior IDH.
Gabarito:
a efetividade da campanha de vacinação coincide com as áreas de maior IDH.
(A).Correto. Como podemos analisar no gráfico I, a área central do município de SP é a que possui maior cobertura vacinal (logo, maior efetividade da campanha de vacinação) e, comparando-o com o gráfico III, também é a área de maior IDH.
(B). Errado. Conforme o gráfico II, podemos analisar que a mortalidade é maior nas áreas periféricas do município de SP (portanto, maior a virulência). Comparando com o gráfico número III, essas áreas são as de menor IDH, e não o contrário. Portanto, a virulência é maior em áreas de menor IDH.
(C). Errado. O tempo de resposta imunológica individual não depende do IDH da região.
(D). Errado. Seguindo a lógica dessa afirmação, a população do centro deveria ter uma maior taxa de mortalidade e, segundo o gráfico II, não é isso que observamos.
(E). Errado. Segundo o gráfico II, a prevalência das variantes é maior em áreas de menor IDH.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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