(FUVEST - 2022 - 2ª fase)
Considere, no plano cartesiano, a circunferência com centro no ponto (0 , 3) e com raio 2 e, para cada , , a parábola cuja equação é y = 𝑎x2 + 1.
a) Para 𝑎 = −1, encontre o ponto comum entre a circunferência e a parábola.
b) Para 𝑎 = 1, apresente 3 pontos em comum entre a circunferência e a parábola.
c) Encontre todos os valores de 𝑎 para os quais a circunferência e a parábola possuam exatamente 3 pontos em comum.
Gabarito:
Resolução:
a) Para então a função da parábola fica e temos a equação da circunferência dada por:
Então vamos substituir o da parábola na circunferência: . Logo:
Basta calcularmos as raízes da equação:
y = 6 e y = 1
para (impossível)
para
Portanto, o ponto é (0,1)
b) Para então a função da parábola fica e temos a equação da circunferência dada por:
Então vamos substituir o da parábola na circunferência: . Logo:
Basta calcularmos as raízes da equação:
y = 6 e y = 1
para y = 4 , então e
para y = 1 x = 0
Portanto os pontos são (0,1) , (, 4), (, 4)
c) Para a então a função da parábola fica e temos a equação da circunferência dada por:
Então vamos substituir o y da parábola na circunferência. Logo:
Então ou
Logo
E basta:
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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