(FUVEST - 2022 - 2ª fase)
Em 1975, as encostas de uma escarpa na Etiópia (África) foram severamente degradadas pelo pisoteio do gado. A recuperação dessas encostas degradadas pela erosão do solo pode ocorrer se a atividade humana respeitar os ciclos naturais e a resiliência de um ambiente, como mostram as imagens e o gráfico a seguir.
Com base no exemplo e em seus conhecimentos, responda:
a) O que é resiliência de um ambiente?
b) Segundo os dados apresentados, o que houve com a erosão do solo e qual foi a prática conservacionista utilizada?
Explique o que é erosão do solo e exemplifique uma prática agrícola conservacionista diferente da demonstrada na imagem
de 2006.
Gabarito:
Resolução:
A) A resiliência ambiental diz sobre a capacidade de recuperação de um bioma/ecossistema após ter sofrido severos danos a partir da ação antrópica, ele se recupera rapidamente por ter mantido algumas de suas características conservadas.
B) Segundo os dados apresentados no gráfico a erosão do solo caiu em bem menos da metade de 1975 para 2006 após ter sido aplicado como prática conservacionista o plantio em nível, essa forma de cultura é utilizada em relevos íngremes para melhor aproveitamento da área e para conservar o solo evitando a erosão. A erosão se trata remoção das camadas superficiais do solo, do transporte dos sedimentos oriundos do intemperismo por agentes externos (água, vento, fauna e flora) e mesmo sendo um processo natural pode ser intensificado pela ação antrópica resultando em perda substancial do material, estrutura e nutrientes do solo e outras técnicas conservacionistas agrícolas que podem ajudar na recuperação de biomas/ecossistemas são: plantio direto, reflorestamento, adubação orgânica, pastagem e entre outros.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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