Questão 7534

 (FUVEST - 2009 - 1 FASE) Considere, no plano cartesiano Oxy, a circunferência C de equação (x - 2)2 + (y - 2)2 = 4 e sejam P e Q os pontos nos quais C tangencia os eixos Ox e Oy, respectivamente.

Seja PQR o triângulo isósceles inscrito em C, de base PQ, e com o maior perímetro possível.

Então, a área de PQR é igual a:

A

B

C

D

E

2sqrt{2}+3

Gabarito:



Resolução:

Temos:

C(2,2);           r = 2;
P(2,0);           Q(0,2)

Ponto médio entre P e Q:
H(1,1)

A reta perpendicular a reta PQ passando pelo ponto médio "H", também passa pelo terceiro e desconhecido vértice do triângulo isósceles inscrito à circunferência. Assim: 
r = PQ

r: y = -x + 2

r': y = x ---> reta perpendicular a "r" no ponto H.

Agora, basta substituir na eq. "C", para que seja encontrado o terceiro vértice. Portanto:
(x-2)² + (x-2)² = 4
x = 2 + V2

Logo,      R(2+V2, 2+V2)

 

Temos os três pontos do triângulo, basta fazer o determinante e dividir por 2:

R(2+V2, 2+V2)

P(2,0);          

Q(0,2)

A = frac{1}{2} cdot egin{vmatrix} 2 & 0 & 1\ 0 & 2 & 1\ 2+sqrt{2} & 2+sqrt{2} & 1 end{vmatrix}

Aplicando o Teorema de Laplace encontramos:

A = frac{1}{2} cdot|-4-4sqrt{2}|

A = 2+2sqrt{2}

 

 

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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