(UNESPAR - 2016)
Maquiavel, pensador político do período moderno, faz severas críticas ao modo de se fazer política no período grego e, sobretudo, no período moderno, isso porque, de acordo com esse pensador político, a política do seu tempo era tomada no sentido aristotélico, ou seja, pensava a partir do que se denomina de dever-se, em outros termos, pensando o homem, a partir da visão aristotélica, como um animal político, isto é, nascido para a política, uma espécie de o homem como ser comunitário. Por essa razão, Maquiavel, em 1513, escreveu sua famosa obra O Príncipe e, no contexto dessa obra, o autor apresenta a seguinte discussão:
“Necessitando, portanto, um príncipe saber usar bem o animal, desse deve tomar como modelos a raposa e o leão, porque o leão não sabe se defender das armadilhas e a raposa não tem defesa contra os lobos. É preciso, portanto, ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para aterrorizar os lobos. Aqueles que usam apenas os modos do leão, nada entendem dessa arte”
(MAQUIAVEL. O Príncipe. São Paulo: abril cultural, 978, p. 108. Coleção os pensadores)
Desse modo:
I. Para Maquiavel, a noção de lobo representa o uso da força e, nesse sentido, deve demonstrar coragem e, acima de tudo, poder para aniquilar os lobos.
II. Raposa é, no sentido apresentado na assertiva, uma figura metafórica que representa astúcia, sutileza e esperteza para lidar com os adversários.
III. A arte política é, no sentido apresentado por Maquiavel, uma forma ética de lidar com os adversários, pois, para esse autor, o homem é um animal político e por isso se traduz como um ser comunitário.
Assinale a alternativa correta, com relação aos enunciados acima:
apenas a alternativa I está correta;
apenas a alternativa II está correta;
apenas a alternativa III está correta;
todas as alternativas estão corretas;
as alternativas I e II estão corretas.
Gabarito:
as alternativas I e II estão corretas.
(Unespar 2016)
“Ter uma visão de mundo, avaliar determinado assunto sob certa ótica, nascer e conviver em uma classe social, pertencer a uma etnia, ser homem ou mulher são algumas das condições que nos levam a pensar na diversidade humana, cultural e ideológica, e, consequentemente, na alteridade, isto é, no outro ser humano, que é igual a cada um de nós e, ao mesmo tempo, diferente”.
(TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 2ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010, p. 174)
Observa-se, na sociedade contemporânea, um comportamento de intolerância para com o outro, sobretudo o considerado diferente. Existe uma visão do todo a partir das partes, isto é, indivíduos e grupos têm observado a realidade circunstancial por meio de sua ótica, de sua etnia e de seus valores de mundo. Esse comportamento é, de acordo com o sociólogo Summer, denominado de:
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(UNESPAR-PR) No íon nitrato (NO3-1 ) o número de oxidação do nitrogênio é:
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(UNESPAR)
Considere um objeto de 12 cm colocado a 10 cm de um espelho esférico convexo. Sabendo que a imagem é virtual e possui 6 cm de altura, a distância da imagem até o vértice do espelho e o raio de curvatura deste espelho são, respectivamente:
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(UNESPAR - 2015)
Umas das primeiras transformações de pensamento que surgiu na Grécia Antiga foi a distinção entre cosmogonias e cosmologias. A primeira vinculada ao pensamento homérico e hesiodiano e a segunda levada a cabo pelos chamados Pré-Socráticos. Sobre os Pré-Socráticos é correto afirmar:
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