Questão 77006

(FUVEST- 2023 - 1ª fase)

 

TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 32 A 34.

 

From French electronic and Japanese indie to K-pop and Spanish jazz, it’s common for people to listen to songs they don’t necessarily understand. Not knowing the language of the lyrics, it seems, doesn’t stop people from liking—and sometimes even singing along to—a song. Unless the listener is looking up the dictionary meaning of the lyrics, then the dictionary meaning of the lyrics doesn’t make or break their appreciation of a song. But why?

“It’s a complicated answer,” said musicologist Lisa Decenteceo, adding that it all starts with what’s called “sound symbolism.” Sound symbolism refers to the study of the relationships between utterances and their meaning. This doesn’t have to do only with music. Marketers, for example, can tune into sound symbolism as part of their strategy in coming up with appealing brand names. In music as well as in branding, Decenteceo explained, there’s something about the appeal of words as sounds, beyond their meaning in a language. While things like culture and personal experiences affect people’s responses to different kinds of music, she explained there are certain musical techniques that are generally used to convey certain moods. One of which is scale. “Songs in a major scale usually have brighter, happier sounds, while minor scales usually have the slightly darker, melancholic feel,” explains Thea Tolentino, a music teacher.

The human brain is wired to respond to sound, she added. In a process called entrainment, the brain “synchronizes our breathing, our movement, even neural activities with the sounds we hear.” This is why fast-paced music is so popular for running, for example, or why some yoga teachers play rhythmic and melodic tracks in their classes. And there are also the things that accompany the words. “Elements of sound and music like pitch, melody, harmony, timbre, and amplitude have an affective, emotional, psychological, cognitive, and even physical impact on listeners. Music adds so much meaning and dimension to texts through a complex of these avenues,” said Decenteceo. What all these things do, she added, is liberate the words. “Song frees the voice from any burden of saying anything meaningful”. It’s important, then, to understand music as a discourse between musical elements. But all in all, Decenteceo said there’s value in whatever immediate appeal people find in the music they listen to, whether or not they understand the words. Music, after all, is the universal language.

 

Disponível em https://www.vice.com/. March, 2022. Adaptado.

 

De acordo com o texto, os aspectos físicos relacionados com elementos tanto do som quanto da música são

A

simbolismo e respiração.

B

letra e idioma.

C

timbre e amplitude.

D

brilho e melodia.

E

discurso e mensagem.

Gabarito:

timbre e amplitude.



Resolução:

a) Alternativa incorreta. Tais elementos são ligados à música, não ao som como um todo.

b) Alternativa incorreta. Tais elementos são ligados à música, não ao som como um todo.

c) Alternativa correta​​​​​​​. Isso pode ser observado em "Elements of sound and music like pitch, melody, harmony, timbre, and amplitude [...]".

d) Alternativa incorreta​​​​​​​. Tais elementos são ligados à música, não ao som como um todo.

e) Alternativa incorreta​​​​​​​. Tais elementos são ligados à música, não ao som como um todo.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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