(FUVEST - 2001 - 1a fase)
A 100 mL de solução aquosa de nitrato de bário, adicionaram-se, gota a gota, 200 mL de solução aquosa de ácido sulfúrico. As soluções de nitrato de bário
e de ácido sulfúrico têm, inicialmente, a mesma concentração, em mol/L. Entre os gráficos a seguir, um deles mostra corretamente o que acontece com as concentrações dos íons Ba2+ e NO3– durante o experimento. Identifique esse gráfico.
Gabarito:
1 - É válido lembrar que a concentração inicial do NO3- é o dobro da concentração inicial do Ba²+, pois o sal nitrato de bário, Ba(NO3)2, é solúvel em solução aquosa, então estará na forma dissociada conforme abaixo:
Ba(NO3)2 --> Ba²+ + 2NO3-
2 - À medida em que o ácido sulfúrico, H2SO4, é adicionado à solução, ocorrerá a liberação de íons sulfato, SO4²-, que ao entrar em contato com os íons Ba²+, formará o sal insolúvel Ba(SO4)2.
SO4²-(aq) + Ba²+(aq) --> Ba(SO4)2(s)
Por causa da precipitação, os íons Ba²+ vão diminuir drasticamente até que não haja mais.
Vale lembrar que a reação será completa, já que os volumes respeitam a mesma proporção estequiométrica do sal Ba(SO4)2
3 - Em relação aos íons NO3- o número de mols desse íon não vai se alterar.
Porém, a medida em que se adiciona uma solução seja ela qual for (nesse caso, me refiro a solução com ácido sufúrico) você também aumenta o volume da solução.
Sendo assim a concentração (que é dada pelo número de mols/volume) desse íon vai diminuir.
O único gráfico que atende essas 3 observações é o gráfico da letra A
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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