Questão 9103

(FUVEST - 2001 - 1a fase) 

Numa mesma temperatura, foram medidas as pressões de vapor dos três sistemas a seguir.

   x   100 g de benzeno
   y   5,00 de naftaleno dissolvidos em 100 g de benzeno (massa molar do naftaleno = 128 g/mol)
   z   5,00 g de naftaceno dissolvidos em 100 g de benzeno (massa molar do naftaceno = 228 g/mol)

Os resultados, para esses três sistemas, foram:

105,0; 106,4 e 108,2 mmHg, não necessariamente nessa ordem. Tais valores são, respectivamente, as pressões de vapor dos sistemas

A

x =  105,0; y  =  106,4; z  =  108,2.

B

y  = 105,0; x  =  106,4; z  =  108,2.

C

y  = 105,0; z  =  106,4; x  =  108,2.

D

x  = 105,0; z  =  106,4; y  =  108,2.

E

z  = 105,0; y  =  106,4; x  =  108,2.

Gabarito:

y  = 105,0; z  =  106,4; x  =  108,2.



Resolução:

A pressão de vapor de um solvente depende do número de partículas de soluto dissolvidas (propriedade coligativa). Quanto maior o número de partículas, menor a pressão de vapor numa mesma temperatura. A maior pressão de vapor é a do solvente puro, portanto, x. Como o naftaleno e o naftaceno não dissociam em benzeno, quanto maior o número de mols de moléculas de soluto, menor a pressão de vapor.

• Cálculo do número de mols de naftaleno e naftaceno:

egin{matrix} 5g 	ext{ naftaleno} &-&1 ;mol	ext{ naftaleno} \ 128g 	ext{ naftaleno} &cong &3,9cdot 10^{-2} ;mol	ext{ naftaleno} end{matrix}

egin{matrix} 5g 	ext{ naftaceno} &-&1 ;mol	ext{ naftaceno} \ 228g 	ext{ naftaceno} &cong &2,2cdot 10^{-2} ;mol	ext{ naftaceno} end{matrix}

Portanto:
y tem pv = 105,0 mmHg
z tem pv = 106,4 mmHg

Quanto maior o número de partículas de soluto dissolvidas, menor a pressão de vapor em uma mesma temperatura.
Portando a maior pressão de vapor é a do solvente puro = x
Como o naftaleno e o naftaceno não dissociam em benzeno, quanto maior o número de mols de moléculas de soluto, menor a pressão de vapor.
frac{5 g}{128 g/mol }= 0,04 mols = y
frac{5 g}{228 g/mol }= 0,02 mols = z

Gabarito alternativa C



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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