Questão 9912

(FUVEST - 2010 - 1 FASE ) Uma estudante de química realizou quatro experimentos, que consistiram em misturar soluções aquosas de sais inorgânicos e observar os resultados. As observações foram anotadas em uma tabela:

Experimento Solutos contidos
inicialmente nas soluções
que foram misturadas
Observações
1 Ba(CO3)2 Mg(IO3)2 formação de precipitado branco
2 Mg(IO3)2 Pb(CO3)2 formação de precipitado branco
3 MgCrO4 Pb(CℓO3)2 formação de precipitado amarelo
4 MgCrO4 Ca(CO3)2 nenhuma transformação observada

 

A partir desses experimentos, conclui-se que são pouco solúveis em água somente os compostos

A

Ba(IO3)2 e Mg(CO3)2.

B

PbCrO4 e Mg(CO3)2.

C

Pb(IO3)2 e CaCrO4.

D

Ba(IO3)2, Pb(IO3)2 e PbCrO4.

E

Pb(IO3)2, PbCrO4 e CaCrO4.

Gabarito:

Ba(IO3)2, Pb(IO3)2 e PbCrO4.



Resolução:

Ba(CO_3)_2 + Mg(IO_3)_2 overset{	ext{dupla troca}}{
ightarrow}downarrow Ba(IO_3)_{2_{(s)}}+Mg(ClO_3)_{2_{(aq)}}
Sais de Bário costumam ser pouco solúveis, enquanto o cloreto de magnésio são muito solúveis. 

Mg(IO_3)_2 + Pb(CO_3)_2overset{	ext{dupla troca}}{
ightarrow} Mg(ClO_3)_{2_{(aq)}} +downarrow Pb(IO_3)_{2_{(s)}}
Como já vimos acima o cloreto de magnésio é solúvel, o precipitado formado é portanto o iodeto de chumbo.

MgCrO_4 + Pb(ClO_3)_2overset{	ext{dupla troca}}{
ightarrow} Mg(ClO_3)_{2_{(aq)}} +downarrow PbCrO_{4_{(s)}}
Como já vimos acima o cloreto de magnésio é solúvel, o precipitado formado é portanto o cromato de chumbo.

MgCrO4  +  Ca(CO3)2 não forma nada, portanto não montamos sua reação. 

Os sais que formam precipitados então são: Ba(IO3)2, Pb(IO3)2 e PbCrO4.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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