(FUVEST 2000)
Propriedades de algumas substâncias:
Substância | Ponto de fusão (ºC) | Solubilidade a 25ºC em água (g/100cm3) | Solubilidade a 25ºC em CCl4 (g/100cm3) | Densidade a 25ºC (g/cm3) |
Água | 0,0 | - | ≈ 0 | 1,00 |
Iodo | 113,5 | 0,03 | 2,90 | 4,93 |
CCl4 | -23,0 | ≈ 0 | - | 1,59 |
A 25 °C, 3,00 g de iodo, 70 cm3 de água e 50 cm3 de CCℓ4 são colocados em um funil de separação. Após agitação e repouso, qual dos esquemas seguir deve representar a situação final?
Gabarito:
Pela tabela concluímos que água e CCl4 não são miscíveis. Pela densidade, teremos, de cima para baixo, água, CCl4 , (Iodo) se houver precipitação, caso não seja possível ser totalmente solubilizado.
A solubilidade do Iodo em CCl4 é 2,9g por 100cm3. Como temos 70cm3, só será solubilizado 2,03g em clorofórmio. Em água, a solubilidade é 0,03g por 100cm3, então só possível solubilizar em água 0,021g de I2. A soma da massa de iodo solubilizada nos dois solventes é igual a 2,051g, menor que os 3g de iodo adicionado, portanto, terá corpo de fundo.
2,9g de iodo -> 100cm3 de clorofórmio
xg -> 50cm3
x=1,45g
0,03g de iodo -> 100cm3 de água
xg -> 70cm3
x=0,021g
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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