Questão 12005

(FUVEST - 2001 - 1a fase)

A função f(x), definida para -3 ≤ x ≤ 3, tem o seguinte gráfico:

onde as linhas ligando (-1, 0) a (0, 2) e (0, 2) a (1, 0) são segmentos de reta.

Supondo a ≤ 0, para que valores de a o gráfico do polinômio p(x) = a(x2 - 4) intercepta o gráfico de f(x) em exatamente 4 pontos distintos?

A

B

C

D

E

Gabarito:



Resolução:

A função p(x) = a*(x² - 4), com a diferente de 0, tem raízes 2 e -2.

Além disso, o ponto P de intersecção de p(x) com o eixo y, dado quando x = 0, é:

p(0) = a*(0² - 4) = -4a

Então P = (0; -4a)

Assim, o gráfico dela pode ser do tipo:

Podemos perceber que a função p(x) só cortará f(x) em 4 pontos de P estiver abaixo de 2. Veja um exemplo na imagem:

Sendo assim, temos que a deve ser menor que zero e que -4a deve ser menor que 2.

Assim, temos:

a < 0 (I)

e

-4a < 2, então a > -1/2 (II)

Logo, temos de (I) e (II):

-1/2 < a < 0



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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