Questão 52138

(FUVEST - 2001 - 1a fase)

Se   tg	heta = 2, então o valor de    frac{cos 2	heta }{1+ sen2	heta} é:

 

A

-3

B

-1/3

C

1/3

D

2/3

E

3/4

Gabarito:

-1/3



Resolução:

Primeiro vamos abrir as relações trigonométricas que temos para trabalharmos com arcos simples.

Sabemos que:

\cos(2	heta)=cos^2(	heta)-sen^2(	heta)\ sen(2	heta)=2sen(	heta)cos(	heta)\ 1=cos^2(	heta)+sen^2(	heta)

Agora substituindo isso na nossa equação:

\frac{cos^2(	heta)-sen^2(	heta)}{cos^2(	heta)+sen^2(	heta)+2sen(	heta)cos(	heta)}\

Podemos notar a presença de produtos notáveis! O quadrado da soma e o produto da soma pela diferença:

\frac{[cos(	heta)-sen(	heta)][cos(	heta)+sen(	heta)]}{[cos(	heta)+sen(	heta)]^2}
ightarrow frac{cos(	heta)-sen(	heta)}{cos(	heta)+sen(	heta)}

Dividindo em cima e embaixo por cos(	heta), teremos:

frac{1-frac{sen)	heta}{cos(	heta)}}{1+frac{sen(	heta)}{cos(	heta)}}=frac{1-tg(	heta)}{1+tg(	heta)}

Substituindo pelo valor que a questão nos dá:

frac{1-2}{1+2}
ightarrow frac{-1}{3}

oxed{Letra; B: -frac{1}{3}}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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