(FUVEST - 2001 - 1a fase)
Deseja-se preparar e recolher os gases metano, amônia e cloro. As figuras I, II e III mostram dispositivos de recolhimento de gases em tubos de ensaio.
Considerando os dados da tabela abaixo,
Massa molar (g/mol) | Solubilidade em água | |
Metano | 16 | Desprezível |
Amônia | 17 | Alta |
Cloro | 71 | Alta |
Ar | 29 (valor médio) | Baixa |
escolha, dentre os dispositivos apresentados, os mais adequados para recolher, nas condições ambiente, metano, amônia e cloro. Esses dispositivos são, respectivamente,
II, II e III.
III, I e II.
II, III e I.
II, I e III.
III, III e I.
Gabarito:
III, I e II.
Da lei dos gases, temos que a densidade pode ser escrita como:
PV = nRT
PV = (m/MM)RT
PMM/RT = m/V = d
Então a densidade é diretamente proporcional à massa molar do gás.
Desse modo, com os dados da tabela podemos escrever a ordem crescente das densidades:
metano < amônia < ar < cloro
Sendo assim, a amônia e o metano podem ser capturados pelo esquema I, pois esses gases são menos densos que o ar, logo eles subirão.
O mesmo ocorre com o esquema III, só que a amônia não pode ser capturada no esquema III pois ela se dissolve na água entrando em equilíbrio com hidróxido de amônio (NH4OH).
Logo, temos que a amônia tem que ser capturada no esquema I e o metano no esquema III.
O cloro é o único que pode ser capturado no esquema II, pois cloro é mais denso que o ar, então ele tenda a descer para o fundo do tubo.
Logo, o gabarito é: B
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
Ver questão
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
Ver questão
(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
Ver questão
(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
Ver questão