Questão 61625

(Fuvest- adaptada)

Analise os mapas abaixo e assinale a alternativa que indica a resolução cartográfica mais adequada para representar, com precisão, as distâncias da cidade de são Paulo em relação às várias localidades do mundo.

A

 I – Projeção azimutal equidistante (Soukup).

B

 II – Projeção cilíndrica conforme (Mercator).

C

 III – Projeção equivalente interrompida (Goode).

D

IV – Projeção equivalente (com base em Mollweide).

 

E

V – Projeção cilíndrica equivalente (Peters).

Gabarito:

 I – Projeção azimutal equidistante (Soukup).



Resolução:

I) A projeção azimutal faz uma projeção paralela de um ponto do globo e por isso a região apresenta menos distorção e mais precisão em relação às outras partes do globo, é ideal para as regiões fora da linha Equatorial, pois é uma forma de representar com mais precisão. Seria uma boa alternativa para a representação de um ponto específico. 

II) A projeção cilíndrica conforme distorce todas as áreas do globo em função de manter o formato dos continentes e sendo assim não projeta com precisão nenhuma distância e não seria o ideal para representar apenas um ponto como a cidade de São Paulo. 

III) A projeção equivalente interrompida tira a área dos oceanos para tentar representar com melhor precisão a área dos continentes, mas por ser uma projeção em grande escala também não se faz a ideal para representar com precisão a distância de uma cidade. 

IV) A projeção equivalente tenta conservar as áreas continentais, mas para isso distorce o formato dos continentes. Não seria a projeção ideal para trabalhar com precisão as distâncias da cidade de São Paulo. 

V)  A projeção equivalente tenta conservar as áreas continentais, mas para isso distorce o formato dos continentes. Não seria a projeção ideal para trabalhar com precisão as distâncias da cidade de São Paulo. 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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