Questão 52614

(FUVEST - 2003 - 2 FASE ) Uma lâmpada L está ligada a uma bateria B por 2 fios, F1 e F2, de mesmo material, de comprimentos iguais e de diâmetros d e 3d, respectivamente. Ligado aos terminais da bateria, há um voltímetro ideal M (com resistência interna muito grande), como mostra a figura. Nestas condições a lâmpada está acesa, tem resistência RL =2,0 Ω e dissipa uma potência igual a 8,0W. A força eletromotriz da bateria é ε = 9,0V e a resistência do fio F1 é R1=1,8 Ω .

Determine o valor da

a) corrente I , em ampères, que percorre o fio F1.

b) potência P2, em watts, dissipada no fio F2.

c) diferença de potencial VM, em volts, indicada pelo voltímetro M.

Gabarito:

Resolução:

a) A corrente I que percorre o fio F é a mesma que atravessa a lâmpada, então P = 8W e RL = 20 , com isso : 

\ P = R_{L} . i^{2} \ \ 8 = 2 . i^{2} \ \ i^{2} = 4 \ \ i = 2A

b) 

\ R_{1} = 
ho frac{l}{A_1} = 
ho frac{l}{frac{pi d^{2}}{4}} \ \ R_{2} = frac{1}{9} R_{1} \ \ R_{2} = frac{1}{9}. 1,8 \ \ R_{2} = 0,20 Omega

Então a potência dissipada pelo fio é F2 é igual a: 

\ P_{2} = R_{2} . i^{2} \ \ P_{2} = 0,20 . (2)^{2} = 0,80 W

c) A ddp Vm indicada pelo voltímetro é: 

\ V_{M} = (R_{1} + R_{L} + R_{2} ) . i \ \ V_{M} = (1,8+2+0,20)2 = 8V



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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