(FUVEST - 2005 - 2 FASE) Um ácido monocarboxílico saturado foi preparado pela oxidação de 2,0 g de um álcool primário, com rendimento de 74%. Para identificar o ácido formado, efetuou-se sua
titulação com solução aquosa de hidróxido de sódio de concentração igual a 0,20 mol·L-1. Gastaram-se 100 mL para consumir todo o ácido.
a) Determine a massa molar do álcool empregado.
b) Escreva a fórmula molecular do ácido carboxílico resultante da oxidação do álcool primário.
c) Escreva as fórmulas estruturais dos ácidos carboxílicos, cuja fórmula molecular é a obtida no item b
Gabarito:
Resolução:
a) Determine a massa molar do álcool empregado.
Calculando a quantidade de mols de base utilizada, temos que,
, x= 0,020mol de base
Como a proporção estequiométrica é 1:1, a quantidade de mols de ácido presentes é de 0,020 mol, consequentemente, como a proporção ácido/álcool é 1:1, o número de mols de álcool é produzida foi de 0,020 mol.
Sabendo que o rendimento foi de 74%, para um rendimento de 100% teriamos,
, y= 0,027 mol, como esse valor corresponde a 2g, então um mol corresponde a,
, z= 74g/mol
b) Escreva a fórmula molecular do ácido carboxílico resultante da oxidação do álcool primário.
A fórmula mínima de um álcool acíclico saturado é CnH2n+1OH, sendo assim, como o peso molecular é 74, podemos calcular que,
12n + (2n + 1) . 1 + 16 + 1 = 74 ⇒ n = 4
Ou seja, a fórmula molecular do álcool é C4H10OH, consequentemente, do ácido é C4H8O2.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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