Questão 50982

(FUVEST - 2005 - 2 FASE) Num espetáculo de fogos de artifício, um rojão, de massa M0 = 0,5 kg, após seu lançamento, descreve no céu a trajetória indicada na figura. No ponto mais alto de sua trajetória (ponto P), o rojão explode, dividindo-se em dois fragmentos, A e B, de massas iguais a M0/2. Logo após a explosão, a velocidade horizontal de A, VA, é nula, bem como sua velocidade vertical.

a) Determine o intervalo de tempo T0, em segundos, transcorrido entre o lançamento do rojão e a explosão no ponto P.

b) Determine a velocidade horizontal VB, do fragmento B, logo após a explosão, em m/s.

c) Considerando apenas o que ocorre no momento da explosão, determine a energia E0 fornecida pelo explosivo aos dois fragmentos A e B, em joules.

Gabarito:

Resolução:

a) Temos que o tempo de subida do projétil é calculado analisando - se o movimento na vertical (MUV): 

1) 

\ V_{y}^{2} = V_{0y}^{2} + 2gamma Delta S_{y} \ \ 0 = V_{0y}^{2} + 2 (-10 )(45 ) \ \ V_{0y} = sqrt{900} = 30 m/s

2) 

\ V_{y} = V_{0y} + gamma t \ \ 0 = 30 -10 t_{0} \ \ t_{0} = 3 s

b) 

1) Vamos calcular a velocidade do rojão no instante imediatamente anterior à explosão: 

V_{0x} = frac{Delta x }{Delta t} = frac{60}{3} = 20 m/s

2) 

\ Q_{apos} = Q_{antes} \ \ frac{M_{0}}{2}. v_{B} = M_{0} V_{0x} \ V_{B} = 40 m/s

c) 

Antes da explosão, temos: 

E_{cini} = frac{M_{0}}{2} V_{0x}^{2} \ \ E_{cini} = frac{0,5}{2}. (20)^{2} = 100 J

Após a explosão, temos: 

E_{cinf} = frac{M_{0}}{2} V_{B}^{2} \ \ E_{cinf} = frac{0,5}{4}. (40)^{2} = 200 J

Temos que a energia que o explosivo fornece aos projéteis é dada por: 

E_{0} = E_{cini} - E_{cinf} = 100 J



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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