(FUVEST - 2006 - 1 FASE )
O mundo contemporâneo necessita de novas fontes de energia para substituir as convencionais. Os países buscam formas alternativas de produzir energia de acordo com suas características geográficas, como ocorre, por exemplo,
I – no Japão, onde as marés são usadas como fonte de energia elétrica.
II – na Islândia, onde o vulcanismo é aproveitado para gerar energia por calor.
III – na França, onde os extensos rios são utilizados para a construção de hidrelétricas.
IV – na Alemanha, onde os ventos são empregados para produzir eletricidade.
Está correto apenas o que se afirma em
I, II e III.
I, II e IV.
I e III.
II, III e IV
II e IV.
Gabarito:
I, II e IV.
I)Correta, pois, o Japão é um dos principais utilizadores e investidores na produção maremotriz de energia elétrica, devido à sua localização e área, já que o país é composto por várias ilhas e possui pouca extensão territorial.
II)Correta, pois, a Islândia é uma ilha vulcânica, logo, possui muito magma circulando nas profundezas de seus solos, assim, é um país que usufrui muito da energia geotérmica para a geração de energia elétrica.
III)Incorreta, pois, a França tem predomínio da energia nuclear, devido ao seu alto desenvolvimento tecnológico e relativa pequena extensão territorial, assim, optam por produções que ocupam menor espaço, em relação à hidrelétrica que tem imensa área inundada.
IV)Correta, a Alemanha é uma das grandes produtoras de energia renovável e limpa, como a eólica e solar, empregando suas avançadas tecnologias para otimizar cada vez mais essas formas de produção. Inclusive, na Alemanha é possível encontrar a turbina eólica mais alta do mundo, com 264,5m de altitude.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
Ver questão
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
Ver questão
(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
Ver questão
(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
Ver questão