Questão 9178

(FUVEST - 2008 - 1ª FASE)

Para a transformação representada por

2NO(g) + 2H2(g)  N2(g) + 2H2O(g),

a velocidade da reação, em função da pressão de hidrogênio P(H2), para duas diferentes pressões de óxido nítrico P(NO), à temperatura de 826 ºC, está indicada no gráfico a seguir:

Examinando o gráfico, pode-se concluir que as ordens da reação, em relação ao óxido nítrico e em relação ao hidrogênio, são, respectivamente,

A

1 e 1.

B

1 e 2.

C

2 e 1.

D

2 e 2.

E

3 e 1.

Gabarito:

2 e 1.



Resolução:

Note que em cada reta mais, a pressão de NO é sempre a mesma, sendo 200 mmHg para a reta mais inclinada e 100 mmHg para a menos inclinada, sendo assim, em cada reta a velocidade da reação varia somente com a pressão de H2.

1) Se olharmos bem, quando a pressão de H2 passa de 50 mmHg para 100 mmHg, temos que a velocidade da reação passa de 0,5 mmHg/s para 1 mmHg/s, logo, vemos que se duplicarmos a pressão parcial de H2 a velocidade também duplica, então a reação é de ordem 1 em relação a H2. (pontos amarelos)

2) Se tomarmos a pressão de H2 igual a 80 mmHg, veremos que quando a pressão de NO é 200 mmHg (reta mais inclinada) a velocidade da reação é 0,8 mmHg/s e quando a pressão de NO é 100 mmHg, temos velocidade igual a 0,2 mmHg/s. Sendo assim, vemos que quando a pressão de NO cai pela metade, a velocidade é dividida por 4, logo a ordem da reação em relação a NO é 2. (pontos vermelhos)

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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