(FUVEST - 2008 - 1ª FASE)
O mapa acima representa os prováveis limites das formações vegetais de parte do território brasileiro à época do descobrimento. As formações vegetais e o relevo do perfil F – G no mapa estão corretamente representados em:
Gabarito:
Primeiro faremos a análise do relevo.
Mapa IBGE Físico, Adaptado.
Escala Mapa Físico IBGE.
A linha rosa está representado o perfil F-G da questão, logo, podemos notar que, o perfil, começa no extremo Oeste, com um relevo de altimetria entre 1200m e 1800m, já que está situado na escala laranja. Posteriormente, o relevo vai diminuindo, até chegar na escala verde, entre 0m e 200m. Após esse momento, a altimetria volta a crescer, chegando na escala branca, entre 200m e 500m, assim, novamente, altimetria volta a diminuir, tendo uma grande depressão, ao passar pela bacia do Rio Amazonas, e se mantendo em um relevo de 0m a 200m, tendo alguns pequenos picos de até, no máximo, 500m, até chegar, no sertão nordestino, onde o relevo se mantêm mais alto, entorno de 400m, tendo algumas áreas mais baixas em verde, para por último chegar à uma região mais alta, em amarelo, com pouco mais de 800m.
Assim, notamos que, a partir do relevo, poderia apenas ser a alternativa A e a alternativa B.
Vamos à análise da vegetação.
Mapa IBGE Vegetação, Adaptado.
Escala Mapa Vegetação IBGE.
Podemos notar, que a vegetação se inicia como Floresta Tropical Pluvial, em verde, posteriormente, na área em branco, onde está havendo uma área de tensão ecológica, devido ao contato entre diferentes vegetações, no caso as Florestas Tropicais e a Caatinga da Amazônia, expressa em azul, que representa uma vegetação mais rasteira. Após esse momento, há uma grande predominância da Floresta Tropical Pluvial em verde, e por último temos uma zona de transição entre A Floresta Tropical e a Savana da Caatinga, com uma Floresta Tropical Semidecídua e Decídua, que se estende até a Caatinga.
Assim, notamos que não poderia ser a alternativa A, já que a mesma não representa a Caatinga da Amazônia, além de representar as árvores da Floresta Tropical Pluvial, com folhas pontiagudas, quando, na verdade, são folhas arredondadas para aproveitar melhor a luz solar que é disputada pelas árvores de grande porte.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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