Questão 45035

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questão 4)

O triângulo ABC da figura ao lado é equilátero de lado 1. Os pontos E, F e G pertencem, respectivamente, aos lados overline{AB} , overline{AC} e overline{BC} do triângulo. Além disso, os ângulos Ahat{F}E e Chat{G}F são retos e a medida do segmento overline{AF} é x .

Assim, determine:

a) A área do triângulo AFE em função de x .

b) O valor de x para o qual o ângulo Fhat{E}G também é reto.

Gabarito:

Resolução:

a) 

Sabemos que o triângulo ABC é equilátero, portando os ângulos internos do triângulo medem 60º

No triângulo AFE: 

tg60^{circ}=frac{FE}{x}Rightarrow sqrt{3}=frac{FE}{x}Rightarrow FE=sqrt{3}x

Dessa forma, a área do trângulo retângulo AFE é dada por: 

S=frac{AF.FE}{2}=frac{xsqrt{3}x}{2}=frac{sqrt{3}}{2}x^{2}

b) 

Para Fwidehat{E}G=90^{circ}:

Para determinarmos os ângulos iremos utilizar: 

No triângulo AFE teremos: 

sen 30^{circ}=frac{x}{AE}Rightarrow frac{1}{2}=frac{x}{AE}Rightarrow AE=2x

Se AE=2x, então EB=AB-AERightarrow EB=1-2x

No triângulo GEF temos: 

tg30^{circ}=frac{sqrt{3}x}{EG}Rightarrow frac{sqrt{3}}{3}=frac{sqrt{3}x}{EG}Rightarrow x=frac{1}{5}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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