Questão 35606

(FUVEST - 2010 - 1 FASE)

Os elementos químicos se relacionam de diferentes maneiras com os organismos vivos. Alguns elementos são parte da estrutura das moléculas que constituem os organismos vivos. Outros formam íons essenciais à manutenção da vida. Outros, ainda, podem representar riscos para os seres vivos: alguns, por serem tóxicos; outros, por serem radioativos. Observe o esquema da Tabela Periódica, no qual estão destacados quatro elementos químicos, identificados pelas letras w, x, y e z. 

 

Considerando suas posições na Tabela Periódica, assinale a alternativa que melhor associa esses quatro elementos químicos com as propriedades discutidas acima

A
  Elemento w Elemento x Elemento y Elemento z
a) elemento radioativo íon essencial metal tóxico elemento estrutural
B
  Elemento w Elemento x Elemento y Elemento z
b) metal tóxico íon essencial elemento estrutural elemento radioativo
C
  Elemento w Elemento x Elemento y Elemento z
c) elemento radioativo elemento estrutural íon essencial metal tóxico
D
  Elemento w Elemento x Elemento y Elemento z
d) elemento estrutural elemento radioativo íon essencial metal tóxico
E
  Elemento w Elemento x Elemento y Elemento z
d) elemento radioativo metal tóxico elemento estrutural íon essencial

Gabarito:

  Elemento w Elemento x Elemento y Elemento z
a) elemento radioativo íon essencial metal tóxico elemento estrutural


Resolução:

Comparando a localização dos elementos x, y, w e z na figura com a tabela periódica, podemos concluir que os elementos são:
x ≡ sódio (Na)

y ≡ mercúrio (Hg)

w ≡ plutônio (Pu)

z ≡ nitrogênio (N)

O sódio é um íon essencial à diversas atividades biológicas. O mercúrio é um metal líquido à temperatura ambiente e é extremamente tóxico. O plutônio é um elemento sintético e radioativo. O nitrogênio é um dos principais elementos que compõem a matéria orgânica, ou seja, é um elemento estrutural.

Portanto, a alternativa correta é a letra a.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

Ver questão

Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

Ver questão

Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

Ver questão

Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

Ver questão