(FUVEST - 2010 - 1 FASE )
Um estudante desejava estudar, experimentalmente, o efeito da temperatura sobre a velocidade de uma transformação química. Essa transformação pode ser representada por:
Após uma série de quatro experimentos, o estudante representou os dados obtidos em uma tabela:
Número do Experimento | ||||
1 | 2 | 3 | 4 | |
temperatura (ºC) | 15 | 20 | 30 | 10 |
massa de catalisador (mg) | 1 | 2 | 3 | 4 |
concentração inicial de A (mo/L) | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 |
concentração inicial de B (mo/L) | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,2 |
tempo decorrido até que a transformação se completasse (em segundos) |
47 | 15 | 4 | 18 |
Que modificação deveria ser feita no procedimento para obter resultados experimentais mais adequados ao objetivo proposto?
Manter as amostras à mesma temperatura em todos os experimentos.
Manter iguais os tempos necessários para completar as transformações.
Usar a mesma massa de catalisador em todos os experimentos.
Aumentar a concentração dos reagentes A e B.
Diminuir a concentração do reagente B.
Gabarito:
Usar a mesma massa de catalisador em todos os experimentos.
Analisando as alternativas:
A) Manter as amostras à mesma temperatura em todos os experimentos.
INCORRETO. O estudo deseja analisar o efeito da temperatura na reação. Caso a temperatura seja constante, não será possível essa análise.
B) Manter iguais os tempos necessários para completar as transformações.
INCORRETO. O estudo analisa o efeito da temperatura para que uma reação ocorra. Dessa forma, não será possível que o tempo seja o mesmo para cada transformação.
C) Usar a mesma massa de catalisador em todos os experimentos.
CORRETO. O catalisador é uma forma de acelerar a reação. Se adicionarmos mais catalisador em uma transformação com temperatura maior ou menor, o estudo obterá erros nos resultados.
D) Aumentar a concentração dos reagentes A e B.
INCORRETO. A concentração de A e B devem permanecer constantes para que seja avaliado o efeito da temperatura.
E) Diminuir a concentração do reagente B.
INCORRETO. A explicação é a mesma da letra D)
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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