Questão 44746

(FUVEST - 2010  - 1 FASE) Sob condições adequadas, selênio (Se) e estanho (Sn) podem reagir, como representado pela equação

2Se+Sn 
ightarrow SnSe_2

Em um experimento, deseja-se que haja reação completa, isto é, que os dois reagentes sejam totalmente consumidos. Sabendo-se que a massa molar do selênio (Se) é 2/3 da massa molar do estanho (Sn), a razão entre a massa de selênio e a massa de estanho (mSe : mSn), na reação, deve ser de

A

2 : 1

B

3 : 2

C

4 : 3

D

2 : 3

E

1 : 2

Gabarito:

4 : 3



Resolução:

Deve-se calcular a razão entre a massa de selênio (Se) e a massa de estanho (Sn) nas condições apresentadas. Isto é, uma reação em que os dois reagentes sejam completamente consumidos.

A razão entre essas massas é dada por essa equação:

r = frac{m_{Se}}{m_{Sn}} (1)

Podemos reescrever as massas como a multiplicação entre a massa molar e a quantidade de matéria:

MM = frac{m}{n} 
ightarrow m = MMcdot n

Substituindo na equação 1:

r = frac{M_{Se}cdot n_{Se}}{M_{Sn}cdot n_{Sn}} (2)

Uma informação que está no enunciado é que a massa molar do selênio (MSe) é 2/3 da massa molar do estanho (MSn):

M_{Se} = frac{2}{3} M_{Sn} (3)

Substituindo 3 em 2:

r =frac{ frac{2}{3}M_{Sn}cdot n_{Se}}{M_{Sn}cdot n_{Sn}} = frac{2}{3}frac{n_{Se}}{n_{Sn}}

r = frac{2}{3}frac{n_{Se}}{n_{Sn}} (4)

A razão entre as quantidades de matéria pode ser obtida da proporção estequiométrica da reação: 2mol de selênio reagem completamente com 1mol de estanho. Portanto:

frac{n_{Se}}{n_{Sn}} = frac{2}{1} (5)

Substituindo 5 em 4:

r = frac{2}{3}cdotfrac{2}{1}

r = frac{4}{3}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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