Questão 6726

(FUVEST - 2011) Seja f(x) = a + 2bx+c , em que a, b e c são números reais. A imagem de f é a semirreta ]-1, [ e o gráfico de f intercepta os eixos coordenados nos pontos (1, 0) e (0, -3/4). Então, o produto abc vale

 

A

4.

B

2.

C

0.

D

- 2.

E

- 4.

Gabarito:

4.



Resolução:

Temos que a função f(x)=a+2^{bx+c} passa pelos pontos (1,0) e (0,-frac{3}{4}) e sua imagem é ]-1,∞[.

Então substituindo esses pontos na equação da função, temos:

(1,0) Rightarrow a+2^{b+c}=0 Rightarrow 2^{b+c}=-a

(0,frac{-3}{4}) Rightarrow a+2^{c}=frac{-3}{4}

Se observarmos o gráfico de uma função f(x)=2^x veremos que ela tem como imagem: ]0,∞[, ou seja, a reta x=0 é uma assíntota dessa função.

A função f(x)=a+2^{bx+c} deve então ter um gráfico semelhante e como sua imagem é ]-1,∞[, a reta x=-1 é uma assíntota dessa função. Logo é como se ela fosse uma função f(x)=2^x deslocada em -1 para baixo no gráfico. Portanto, a=-1.

Substituindo a=-1 nas equações acima, obtemos:

b+c = 0

c=-2

Logo b=2

Portanto acdot bcdot c=(-1)cdot 2cdot (-2)=4.

Alternativa correta é Letra A.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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