(FUVEST - 2011 - 2 fase)
a) Sendo ݅ a unidade imaginária, determine as partes real e imaginária do número complexo
b) Determine um polinômio de grau 2, com coeficientes inteiros, que tenha z0 como raiz.
c) Determine os números complexos w tais que z0.w tenha módulo igual a e tais que as partes real e imaginária de z0.w sejam iguais.
d) No plano complexo, determine o número complexo z1 que é o simétrico de z0 com relação à reta de equação y-x=0.
Gabarito:
Resolução:
a) Sabemos que podemos estabelecer a seguinte relação para resolução:
Portanto , a parte imaginária é 1 e a parte real
b) Buscamos por um polinômio de grau 2 com coneficientes inteiros e portanto reais, onde é raíz e a outra raíz
. O polinômio pedido tem a seguinte forma:
com a constante a não nula.
Conseguimos coeficientes inteiros desde que a seja múltiplo de 4. Assim, o polinômio será:
c)
Sendo e
, com
, teremos que:
ou
Logo:
ou
Da primeira equação teremos:
Efetuando a divisão teremos que:
Para a segunda equação, vamos ter:
, isolando w teremos:
Portanto, os números complexos são e
d)
Os afixos de e
são simétricos em relação à reta da equação
(reta suporte das bissetrizes do 1º e 3º quadrante), temos que
A parte real de é igual à parte imaginária de
e a parte imaginária de
é igual à parte real de
. Dessa forma,
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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