Questão 46213

(FUVEST 2011) 

Na figura abaixo, o cubo de vértices A, B, C, D, E, F, G, H tem lado l . Os pontos M e N são pontos médios das arestas AB e BC, respectivamente. Calcule a área da superfície do tronco de pirâmide de vértices M, B, N, E, F, G.

 

Gabarito:

Resolução:

A área solicitada pelo exercício é igual à soma das áreas dos polígonos BMN, EFG, BMEF, BNGF e MNGE. Dessa forma, teremos a área BMN=frac{frac{l}{2}frac{l}{2}}{2}=frac{l^{2}}{8}

EFG=frac{l.l}{2}=frac{l^{2}}{2} e área e área BMEF= área BNGF=frac{(frac{l}{2}+l).l}{2}=frac{3l^{2}}{4}

O quadrilátero MNGE é um trapézio de lados paralelos 

EG=lsqrt{2} e MN=frac{lsqrt{2}}{2} e lados não paralelos EM=GN=sqrt{l^{2}+frac{l}{2}^{2}}=frac{lsqrt{5}}{2}

 

Sendo h a altura do trapézio, h^{2}+(frac{lsqrt{2}}{4})^{2}=(frac{lsqrt{5}}{2})^{2}Leftrightarrow h=frac{3sqrt{2}.l}{4}

A área MNGE=frac{(frac{lsqrt{2}}{2}+lsqrt{2})frac{3sqrt{2}}{4}.l}{2}=frac{9l^{2}}{8} e a área da superfície do tronco será de: 

frac{l^{2}}{8}+frac{l^{2}}{2}+2.3frac{l^{2}}{4}+9frac{l^{2}}{8}=frac{13l^{2}}{4}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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