(INSPER - 2012)
Presidente do UFC prevê abrir escritório no Brasil e evento na Rocinha
(www.uol.com.br, acesso em 30/08/2011)
A alternativa que corrige a falha de paralelismo gramatical existente na manchete, mantendo o mesmo sentido, é:
Presidente do UFC prevê abertura de escritório no Brasil e fazer evento na Rocinha.
Presidente do UFC prevê que escritório seja aberto no Brasil e evento na Rocinha.
Presidente do UFC prevê que abertura de escritório no Brasil crie evento na Rocinha.
Presidente do UFC prevê abrir escritório no Brasil e realizar evento na Rocinha.
Presidente do UFC prevê escritório no Brasil ou evento na Rocinha.
Gabarito:
Presidente do UFC prevê abrir escritório no Brasil e realizar evento na Rocinha.
a) INCORRETA, pois "abertura" e "fazer" estão escritos de maneira diferente, não estão adotando uma forma semelhante e paralela, a frase continua soando estranha.
b) INCORRETA, já que "seja aberto" e "evento" continuam sendo expressões com estruturas diferentes, mantendo a frase não paralela.
c) INCORRETA, já que a frase, apesar de paralela, ficou com um sentido totalmente diferente do da manchete. Aqui o sentido é que a abertura do escritório vai propiciar o evento na Rocinha, mas não é isso que é dito na manchete, onde a abertura do escritório e o evento são coisas independentes.
d) CORRETA, uma vez que "abrir" e "realizar" estão escritos da mesma forma, com a mesma estrutura (verbos no infinitivo), contribuindo para que a frase soe melhor.
e) INCORRETA, uma vez que aqui a frase também está com um sentido diferente da original. Nessa frase a presença do "ou" indica que existe apenas uma opção de algo a ser realizado, ao passo que a original coloca que não existe essa questão de escolher entre o evento ou o escritório, já que são coisas independentes.
(Insper/2010) Considere a tirinha abaixo. Da leitura da tira, pode-se depreender que:
(Insper-2012)
A última romântica
Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores, velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos da cantora.
É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas - um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda consomem horas dentro da academia. Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante, simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida. Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar. Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso. Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior, melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta aos 44, em 1959, ambas por overdose. Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso se resguardar. Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que tinham plena consciência da vergonha de dar certo.
SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011
Considere esta definição:
Pressupostos são conteúdos implícitos que decorrem de uma palavra ou expressão presente no ato de fala produzido. O pressuposto é indiscutível tanto para o falante quanto para o ouvinte, pois decorre, necessariamente, de um marcador linguístico, diferentemente de outros implícitos (os subentendidos), que dependem do contexto, da situação de comunicação.
Adaptado de FIORIN, J. L. O dito pelo não dito. In: Língua Portuguesa, ano I, n. 6, 2006. p. 3637.
A passagem do texto "A última romântica" em que a palavra sublinhada instaura um pressuposto é
(INSPER - 2016) No plano cartesiano ortogonal de origem O (0,0) estão representadas:
- uma circunferência , λ tangente à reta r em T e ao eixo das ordenadas;
- o triângulo retângulo OAT, com A (6,0) e um ângulo externo de medida 120º.
Sabe-se, ainda, que r passa pela origem do plano.
Nas condições dadas, o raio de λ tem medida igual a
Ver questão