(Fuvest 2013) Leia o texto e observe o mapa.
Em 1884, durante um congresso internacional, em Washington, EUA, estabeleceu-se um padrão mundial de tempo. A partir de então, ficou convencionado que o tempo padrão teórico, nos diversos países do mundo, seria definido por meridianos espaçados a cada 15°, tendo como origem o meridiano de Greenwich, Inglaterra (Reino Unido).
Com base no mapa e nas informações acima, considere a seguinte situação: João, que vive na cidade de Pequim, China, recebe uma ligação telefônica, às 9h da manhã de uma segunda-feira, de Maria, que vive na cidade de Manaus, Brasil. A que horas e em que dia da semana Maria telefonou?
21h do domingo.
17h do domingo.
21h da segunda-feira.
17h da terça-feira.
21h da terça-feira.
Gabarito:
21h do domingo.
Para resolver essa questão é preciso não perder de vista que cada fuso corresponde a 1h de diferença, sendo que ao se deslocar no sentido de lesta a oeste, contra a rotação da Terra, deve-se diminuir 1h a cada fuso, pois o deslocamento está indo em direção na qual o Sol chega mais tarde. Pelo mesmo motivo, ao se deslocar de oeste para leste, deve-se aumentar 1h para cada fuso, pois o deslocamento está sendo para as regiões em que primeiro o Sol brilha ao início de cada dia.
Desse modo, basta contar os fusos de Pequim a Manaus, partindo de 9h de segunda-feira em Pequim, chegaremos que em Manaus o domingo ainda não acabou, sendo 21h ainda (dia anterior). Nesse caso, contamos pela rota mais simples, mas não mais curta, indo de leste para oeste, cruzando o meridiano de Greenwich.
Pode-se contar também as horas por outra rota, indo mais a leste possível, aumentando as horas a cada fuso, até que se cruze a Linha Internacional de Data, voltando imediatamente para a segunda-feira e então continuar o deslocamento até Manaus (ainda no sentido para o leste, por isso ainda aumentando as horas) e se chega ao mesmo resultado.
Podemos ainda somar os respectivos fusos de cada localidade (Pequim = 120º leste e Manaus = 60º oeste) e dividir por 15º, chegando a diferença de 12h entre as duas cidades, ou seja, se em um local é 9h, no outro deve ser 21h. Nesse caso, somamos os fusos, pois estão em hemisférios opostos.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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