Questão 12073

(FUVEST - 2013) Seja f uma função a valores reais, com domínio D ⊂ , tal que , para todo x epsilon D.

O conjunto que pode ser o domínio D é

A

B

C

D

E

Gabarito:



Resolução:

A função logaritmo apenas admite valores positivos no domínio. Com base nisso, faz-se a análise a seguir.

Para que a função seja válida, a primeira condição é:

x^2-x+1>0

Vamos determinar as raízes do lado esquerdo da inequação.

x=frac{-bpm sqrt{b^2-4ac}}{2a}=frac{1pm sqrt{(-1)^2-4cdot1cdot1}}{2}=frac{1pm sqrt{-3}}{2}
otin mathbb{R}

Ou seja, o delta tem valor negativo. Portanto, a função não possui raízes reais, e assim, a função é sempre positiva ou sempre negativa para valores reais de x. Entretanto, o termo em x^2 é positivo. Logo, a função é sempre positiva. 

Deste modo, a primeira condição é verdadeira para todo x real.

A segunda condição é:

log_{frac{1}{3}}(x^2-x+1)>0Rightarrow x^2-x+1<1Rightarrow x^2-x<0 Rightarrow x(x-1)<0

A primeira implicação ocorre porque a base é menor que 1. 

Para a desigualdade ser válida, deve-se então ter o x entre as raízes do lado esquerdo da inequação. Ou seja,

0<x<1

 

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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