(FUVEST - 2014) A tabela abaixo apresenta informações sobre cinco gases contidos em recipientes separados e selados.
Qual recipiente contém a mesma quantidade de átomos que um recipiente selado de 22,4 L, contendo H2, mantido a 2 atm e 273 K?
1
2
3
4
5
Gabarito:
3
Primeiro calcula-se a quantidade de matéria de H2 nas condições informadas no enunciado utilizando a equação de Clapeyron:
R, T e V são constantes, então podemos chamar a razão V/RT de k:
A pressão da condição informada é 2atm, então a quantidade de matéria (em mol) de 22,4L de H2 a 2atm e 273K é
Esse é o número de moléculas de H2 nessas condições. Como cada molécula de H2 possui dois átomos de hidrogênio, o número de átomos (N) nessas condições é 2n:
Em seguida, fazemos esse cálculo para cada um dos recipientes:
• Recipiente 1 (O3):
Como cada molécula de O3 possui três átomos de oxigênio, o número de átomos de oxigênio nessas condições é:
• Recipiente 2 (Ne):
• Recipiente 3 (He):
O hélio é um gás monoatômico, então o número de átomos de hélio nessas condições é:
• Recipiente 4 (N2):
Como cada molécula de N2 possui dois átomos de nitrogênio, o número de átomos de nitrgoênio nessas condições é:
• Recipiente 5 (Ar):
O argônio é um gás monoatômico, então o número de átomos de argônio nessas condições é:
O recipiente que contém o mesmo número de átomos que aquele descrito no enunciado é o recipiente 3.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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