Questão 11865

(FUVEST - 2014) A tabela abaixo apresenta informações sobre cinco gases contidos em recipientes separados e selados.

Qual recipiente contém a mesma quantidade de átomos que um recipiente selado de 22,4 L, contendo H2, mantido a 2 atm e 273 K?

A

1

B

2

C

3

D

4

E

5

Gabarito:

3



Resolução:

Primeiro calcula-se a quantidade de matéria de H2 nas condições informadas no enunciado utilizando a equação de Clapeyron:

pV = nRT

n =pcdot frac{V}{RT}

R, T e V são constantes, então podemos chamar a razão V/RT de k:

n =pcdot k

A pressão da condição informada é 2atm, então a quantidade de matéria (em mol) de 22,4L de H2 a 2atm e 273K é

n =2k

Esse é o número de moléculas de H2 nessas condições. Como cada molécula de H2 possui dois átomos de hidrogênio, o número de átomos (N) nessas condições é 2n:

N = 2n =2cdot 2k

N = 4k

Em seguida, fazemos esse cálculo para cada um dos recipientes:

• Recipiente 1 (O3):

n =pcdot k

n =k

Como cada molécula de O3 possui três átomos de oxigênio, o número de átomos de oxigênio nessas condições é:

N = 3n

N = 3k

• Recipiente 2 (Ne):

n =pcdot k

n =2cdot k

• Recipiente 3 (He):

n =pcdot k

n =4cdot k

O hélio é um gás monoatômico, então o número de átomos de hélio nessas condições é:

N = n

N = 4k

• Recipiente 4 (N2):

n =pcdot k

n =k

Como cada molécula de N2 possui dois átomos de nitrogênio, o número de átomos de nitrgoênio nessas condições é:

N = 2n

N = 2k

• Recipiente 5 (Ar):

n =pcdot k

n =k

O argônio é um gás monoatômico, então o número de átomos de argônio nessas condições é:

N = n

N = k

O recipiente que contém o mesmo número de átomos que aquele descrito no enunciado é o recipiente 3.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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